O Ibovespa fechou em alta na última sexta-feira (28), porém despencou 8,37% na semana que foi marcada pelo pânico global em relação ao coronavírus. Esta foi a pior queda semanal do índice em nove anos. A última vez em que a Bolsa caiu tanto foi na semana encerrada em 5 de agosto de 2011 quando houve a crise das dívidas soberanas de países europeus como a Itália.   No mês, o índice brasileiro recuou 8,43%, no seu pior desempenho mensal desde maio de 2018, mês em que ocorreu a greve dos caminhoneiros, que paralisou o Brasil por semanas e enfraqueceu ainda mais o governo Temer. As tensões de fevereiro, que contaminaram todos os mercados, não deixaram de fora as cotas do Fundo de Investimentos em Ações Amaril Franklin, ao entregar 9,19% de desempenho negativo.   O principal motivo para o forte movimento vendedor que atingiu em cheio o mercado brasileiro e global nos últimos dias é a imprevisibilidade acerca do que vai acontecer com o coronavírus. Embora o número de novos casos esteja desacelerando na China, o epicentro da doença, no mundo há uma disseminação que torna o ambiente bastante incerto.   O impacto econômico do Covid-19 depende do alastramento e das medidas tomadas para conter a doença. Se, a exemplo da China, realizarem proibições de circulação e fechamento de fábricas na Europa e outras regiões afetadas, trará um efeito negativo de oferta e demanda.   Aliviando as tensões nos mercados, esteve a fala do presidente do Federal Reserve (FED), Jerome Powell, afirmando que está “monitorando de perto” a epidemia do coronavírus e seu potencial em desacelerar o crescimento econômico dos Estados Unidos.

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