Por Gabriel Codas

Em fase de venda de ativos e de superação da recuperação judicial, a Oi (SA:OIBR3; OIBR4) já começa a traçar os planos para seu modelo de negócios no futuro. Uma das estratégias, de acordo com reportagem d’O Globo, é criar uma espécie de marketplace para a venda de serviços e produtos digitas. Os consumidores, e as empresas, poderão comprar produtos para a sua casa, como eletrodomésticos, contratar empréstimos e até mesmo seguro residencial

A publicação destaca que a ideia é ter uma lista extensa de produtos e serviços, mas que antes vão passar por uma curadoria no próximo ano e base será o investimento na rede de fibra óptica. Diante disso, a tele deve entrar no leilão da tecnologia 5G, que está prevista para o ano que vem.

O interesse em disputar a tecnologia faz parte das negociações da Oi com as empresas que estão interessadas em comprar até 51% da InfraCo, empresa que vai ser dona da rede de infraestrutura para oferecer banda larga, disse o presidente da companhia, Rodrigo Abreu, ao jornal.

O Globo destaca que atualmente existem dez empresas interessadas no negócio, que tem um valor mínimo de R$ 20 milhões. O processo está na fase vinculante, com as ofertas podendo ser recebidas até o mês de outubro.

Atualmente, há ao menos dez interessados disputando o ativo que tem valor mínimo de R$ 20 bilhões e está na fase vinculante. As propostas devem ser recebidas em outubro, destacou Abreu.

“Faz parte da estratégia de prestação de serviço, mas do ponto de vista de operação, a companhia não pode depender disso para tomar suas decisões estratégicas. Estamos fazendo os dois processos em paralelo. Entrar no leilão é uma possibilidade até porque o 5G, diferente de 3G e 4G, que são voltados para o serviço móvel pessoal, abre fronteiras para você fornecer outros serviços, como o acesso sem fio residencial (FWA), internet das coisas e redes privadas a empresas. Não existe 5G sem fibra”, disse o executivo ao jornal.

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