A prévia do Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) sinaliza uma queda de 1,8 ponto em outubro, para 144,0 pontos, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (14) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Se confirmada, será a sexta queda consecutiva do indicador, após o pico de 210,5 pontos em abril. Mas indicará uma desaceleração da tendência de queda em relação ao mês passado. Após o sexto mês em baixa, o IIE-Br devolveria 70% da alta de 95,4 pontos observada no bimestre março-abril.
“Após ensaiar uma aceleração da tendência de queda no mês anterior, o Indicador de Incerteza volta a andar de lado nesta prévia de outubro”, afirma Anna Carolina Gouveia, economista da FGV IBRE.

“A modesta queda da incerteza tem relação com o vai-e-vem das notícias sobre a pandemia de Covid-19 ao redor do mundo, os resistentes números da pandemia no Brasil e a dificuldade em realinhar o discurso político e econômico sobre a transição de fases da economia após as medidas excepcionais de emprego, renda e produção”, diz a economista.
“Por fim, o componente de expectativas, que mede a dispersão das previsões dos especialistas, voltou a subir no mês, indicando a imensa dificuldade de se prever variáveis como câmbio, juros e inflação no momento”, aponta.

O componente de Mídia recuou 4,4 pontos na prévia, para 125,6, nível ainda elevado em termos históricos, mas já começando a se aproximar do patamar anterior à crise. O componente de Expectativas voltou a subir, 9,9 pontos, após quatro quedas. Em 199,9 pontos, este indicador está em patamar extremamente elevado.
A divulgação do dado final acontecerá no dia 30 de outubro, com dados coletados entre 26 de setembro e 25 de outubro.

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