Por Fast Trade

Cumprindo uma solicitação direta do Planalto, o Ministério da Economia está considerando estabelecer uma faixa de isenção para tributar dividendos no Imposto de Renda.

Além deste, determinadas alas do governo estão negociando outras mudanças no projeto original junto ao ministro Paulo Guedes. O texto-base que compõe a reforma tributária já está em análise pelas lideranças do Congresso Nacional, o que tem gerado divergências no debate.

Dentre as propostas inseridas no projeto, a equipe econômica pretende elevar a faixa de isenção para o pagamento do IRPF de R$1,9 mil para R$2,4 mil.

Em contrapartida, o presidente Jair Bolsonaro teria solicitado um aumento ainda maior, para R$3 mil, já que esta foi uma promessa de campanha.

No entanto, interlocutores informaram que elevar a isenção para este patamar seria inviável, uma vez que, a medida implicaria em um custo adicional de R$30 bilhões aos cofres públicos.

A simples elevação para a faixa de R$2,4 mil, por si só, aumentaria o universo de pessoas isentas em cerca de 50% sobre a população que contribui atualmente.

Mais mudanças estão vindo por aí…
Segundo o Valor, algumas fontes que não quiseram se identificar disseram que existe certo nível de resistência dentro do Planalto em alterar isenções já vigentes. Nesse sentido, os produtos financeiros LCA, LCI e outros fundos exclusivos passariam a ser tributados para compensar o reajuste no IR.

Além disso, o texto-base do projeto ficaria mais equilibrado com essa nova arrecadação, apesar de afetar o financiamento em áreas importantes como a imobiliária e o agronegócio.

Assim também, a medida poderia gerar impopularidade com os “gigantes” dos setores, que dependem da isenção para assegurar a atratividade dos produtos. No entanto, Guedes estaria revertendo essa situação buscando novas soluções, tendo em vista que deduções na declaração estão fora de cogitação.

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