Por Enrico Dela Cruz
(Reuters) – Os contratos futuros do aço negociados em Xangai ampliaram ganhos e atingiram uma máxima de seis semanas nesta segunda-feira, depois que uma medida de afrouxamento monetário na China desencadeou um rali guiado por preocupações com cortes de produção no país, maior produtor global de aço.
O vergalhão de aço para construção negociado na bolsa de futuros de Xangai fechou em alta de 1,4%, a 5.432 iuanes (839 dólares) por tonelada, após tocar a marca de 5.532 iuanes, mais alto patamar desde 19 de maio.
A bobina de aço laminada a quente também avançou 1,4%, para 5.828 iuanes/tonelada, depois de atingir 5.948 iuanes, também o maior nível desde 19 de maio.
O aço inoxidável saltou 0,6%, para 17.305 iuanes por tonelada.
O Banco Popular da China anunciou na tarde de sexta-feira que cortará a taxa de compulsório para os bancos em 50 pontos básicos a partir de 15 de julho, liberando cerca de 1 trilhão de iuanes para sustentar uma recuperação econômica que começa a perder ímpeto.
“Mais cedo ou mais tarde, o governo terá que moderar suas ambições de reduzir a produção de aço em 2021 ou arriscar lidar com uma crescente bolha especulativa de ativos”, disse Atilla Widnell, diretor-gerente da Navigate Commodities em Cingapura.
As matérias-primas siderúrgicas negociadas na bolsa de commodities de Dalian também avançaram, com o contrato mais ativo do minério de ferro, para setembro, fechando em alta de 1,5%, a 1.188,50 iuanes por tonelada, após tocar máxima de 1.213 iuanes na sessão.
(Reportagem de Enrico Dela Cruz, em Manila)