O Ibovespa fechou em queda na última sessão de agosto pressionado especialmente por Petrobras depois de falas do presidente Jair Bolsonaro, sobre “trabalhar o preço dos combustíveis”. Com isso, o índice consolidou uma desvalorização de 2,48% no mês de agosto, na contramão dos principais mercados internacionais, destacando o S&P 500, principal índice acionário dos Estados Unidos, que somou quase 3% de alta no mês.

No último mês de agosto, o Fundo de Investimentos em Ações Amaril Franklin, apresentou resultado inferior ao principal índice de ações brasileiro (Ibovespa). As cotas de sua carteira, reportaram 4,44% de desvalorização no período, motivado principalmente por boa parte de sua carteira ser composta de Ações que fazem parte do índice.

Além dos riscos fiscais que rondam o cenário doméstico, a queda das commodities em meio ao aumento da regulamentação da China e os dados mais fracos do gigante asiático levaram a algumas das maiores baixas do índice no mês. O índice oficial do gerente de compras (PMI na sigla em inglês) da indústria relativo a agosto marcou 50,1 pontos, frente ao patamar de julho, de 50,4 pontos.

Já PMI oficial de serviços ficou em 47,5 em agosto, bem abaixo da marca de 53,3 de julho, mostraram os dados da agência. Enquanto isso, o PMI Composto oficial, que inclui tanto a atividade industrial quanto a de serviços, caiu a 48,9 em agosto de 52,4 em julho.

Já o Federal Reserve chegou a ser uma fonte de preocupação no dia (18), quando a ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) colocou no radar o início da redução dos estímulos mensais do banco central dos EUA no fim deste ano. Na ocasião, o benchmark da B3 caiu 1,1%.

Na última sexta (27), por outro lado, o presidente Federal Reserve, Jerome Powell, deu indicações de que o Fed segue monitorando dados econômicos e a evolução da variante delta do coronavírus antes de tomar qualquer decisão e que um aumento na taxa de juros ainda está longe de acontecer. Naquele dia a Bolsa subiu 1,7%.

Por aqui, entre os indicadores, foi divulgada a taxa de desemprego de junho pelo IBGE, que ficou em 14,1%, resultado abaixo da projeção dos analistas consultados pela Refinitiv, que esperavam taxa de 14,4%.

Além disso, o Banco Central divulgou os dados do setor público de julho, que registrou déficit primário de R$ 10,28 bilhões. Um ano atrás, o resultado havia sido deficitário em R$ 81,70 bilhões. Os dados do setor público consolidado envolvem governo central (Previdência, Tesouro e BC), Estados, municípios e estatais, com exceção de Petrobras, Eletrobras e bancos públicos.

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