Pará, Rio Grande do Sul e Amazonas tiveram os avanços mais significativos.

Por Marta Cavallini, G1

08/02/2019

A indústria teve expansão em 11 dos 15 locais pesquisados no acumulado de 2018 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os avanços mais significativos foram nos seguintes estados:

  • Pará (9,6%)
  • Rio Grande do Sul (5,5%)
  • Amazonas (5,2%)
  • Pernambuco (4,1%)
  • Santa Catarina (4,0%)

Paraná (1,8%) e Rio de Janeiro (1,8%) também registraram crescimento acima da média da indústria no ano (1,1%).

Outros locais com resultados positivos foram São Paulo (0,8%), Bahia (0,8%), Ceará (0,4%) e Região Nordeste (0,2%).

O maior dinamismo da indústria, segundo o IBGE, foi devido à expansão nos seguintes setores:

  • Bens de capital (voltados para o setor de transportes, para construção, agrícolas e de uso misto);
  • Bens intermediários (minérios de ferro, celulose, óleo diesel, naftas para petroquímica, siderurgia, derivados da extração da soja, preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais, pneus para caminhões e ônibus, peças e acessórios para indústria automobilística, embalagens e produtos de borracha e de material plástico);
  • Bens de consumo duráveis (automóveis e eletrodomésticos da “linha marrom”);
  • Bens de consumo semi e não-duráveis (carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, produtos têxteis, álcool etílico, medicamentos e produtos de perfumaria, sabões, limpeza e de higiene pessoal).

A produção industrial brasileira registrou alta de 0,2% em dezembro na comparação com novembro. No ano, a indústria acumulou no ano um crescimento de 1,1%, o que representa uma desaceleração significativa frente a 2017 (2,5%), quando interrompeu 3 anos seguidos de taxas negativas.

Os recuos foram nos seguintes estados:

  • Goiás (-4,5%)
  • Minas Gerais (-1,0%)
  • Espírito Santo (-0,9%)
  • Mato Grosso (-0,1%).

Goiás foi pressionado, principalmente, pelo comportamento negativo das atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (álcool etílico), de produtos alimentícios (açúcar cristal e VHP) e de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis).

De novembro para dezembro de 2018, 7 dos 15 locais tiveram taxas positivas, na série com ajuste sazonal.

Os maiores aumentos foram em:

  • Goiás (10,5%)
  • Rio de Janeiro (4,3%)
  • Amazonas (4,0%)

Mato Grosso (1,9%), São Paulo (1,4%), Minas Gerais (0,7%) e Paraná (0,2%) também tiveram resultados positivos.

Por outro lado, as quedas mais intensas foram em:

  • Pernambuco (-5,1%)
  • Região Nordeste (-4,9%)
  • Rio Grande do Sul (-3,6%).

Santa Catarina (-2,7%), Espírito Santo (-1,7%), Pará (-1,5%), Ceará (-1,4%) e Bahia (-1,2%) também apresentaram índices negativos.

Na comparação com igual mês de 2017, a indústria teve redução de 3,6% em dezembro de 2018, com 9 dos 15 locais pesquisados apontando taxas negativas.

Pernambuco (-7,6%), Região Nordeste (-6,0%), São Paulo (-5,2%) e Amazonas (-5,0%) apresentaram as quedas mais intensas.

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