Indicador que mede a inflação de famílias com renda entre 1 e 2,5 salários mínimos acumula alta de 5,50% nos últimos 12 meses – acima do índice que mede o restante da população.
Por G1
06/06/2019
A inflação da baixa renda (IPC-C1), medida pela Fundação Getulio Vargas (FGV), variou 0,26% em maio, ficando 0,47 ponto percentual abaixo de abril, quando o índice registrou taxa de 0,73%.
Com o resultado, o indicador que mede a inflação de famílias com renda entre 1 e 2,5 salários mínimos acumula alta de 2,79% no ano e 5,50% nos últimos 12 meses.
Enquanto isso, a inflação do restante da população ( IPC-BR) variou 0,22% em maio e 4,99% nos últimos 12 meses, abaixo do registrado pelo IPC-C1.
Sete das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação:
- Alimentação (0,76% para -0,26%)
- Transportes (1,67% para 0,28%)
- Saúde e Cuidados Pessoais (1,08% para 0,75%)
- Vestuário (0,71% para 0,13%)
- Educação, Leitura e Recreação (0,35% para 0,03%)
- Despesas Diversas (0,24% para 0,08%)
- Comunicação (-0,02% para -0,12%)
Nestas classes de despesa, os destaques ficam com:
- Hortaliças e legumes (7,84% para -3,91%)
- Tarifa de ônibus urbano (2,12% para 0,06%)
- Artigos de higiene e cuidado pessoal (0,91% para -0,26%)
- Roupas (0,81% para 0,16%)
- Passagem aérea (-0,69% para -7,17%)
- Bilhete lotérico (31,63% para 11,44%)
- Pacotes de telefonia fixa e internet (0,09% para -0,70%)
Em contrapartida, o grupo Habitação (0,31% para 0,79%) apresentou avanço em sua taxa de variação. Nesta classe de despesa, o destaque fica com tarifa de eletricidade residencial (0,29% para 2,60%).