A expectativa, segundo consenso Bloomberg, era de que a taxa de desemprego no Brasil iria acelerar para 12,5% em março. 

30/04/2020

Equipe InfoMoney

SÃO PAULO – Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que a taxa de desemprego no país subiu para 12,2% no trimestre encerrado em março, atingindo 12,9 milhões de pessoas e já mostrando o impacto inicial da pandemia do coronavírus sobre o mercado de trabalho no país.

A expectativa, segundo consenso Bloomberg, era de que a taxa de desemprego no Brasil iria acelerar para 12,5% em março, ante 11,6% do trimestre móvel até fevereiro.

A população desocupada (12,9 milhões de pessoas) teve aumento de 10,5% (1,2 milhão de pessoas a mais) em relação ao trimestre móvel anterior e caiu (-4,0% ou 537 mil pessoas a menos) em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

A população ocupada (92,2 milhões) caiu 2,5% em relação ao trimestre anterior (2,3 milhões pessoas a menos) e permaneceu estável em relação ao mesmo trimestre de 2019.

A taxa de informalidade atingiu 39,9% da população ocupada, representando um contingente de 36,8 milhões de trabalhadores informais. No trimestre móvel anterior, essa taxa havia sido 41,0% e no mesmo trimestre do ano anterior, 40,8%.

A população fora da força de trabalho (67,3 milhões de pessoas), por sua vez, foi recorde da série iniciada em 2012, com altas de 2,8% (mais 1,8 milhão de pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 3,1% (mais 2,0 milhões de pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2019.

Já a taxa composta de subutilização (24,4%) cresceu 1,4 p.p. em relação ao trimestre móvel anterior (23,0%) e caiu 0,6 p.p. em relação ao mesmo trimestre de 2019 (25,0%).

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