O dólar opera em queda nesta terça-feira (29), em meio ao maior apetite por risco no exterior em pregão que pode contar com volatilidade devido à baixa liquidez de fim de ano e possível pressão compradora diante de reajustes de posições previstos para os últimos dias de 2020.

Na segunda-feira, o dólar fechou em alta de 1,29%, a R$ 5,24. Na parcial de dezembro, o dólar acumulou queda de 1,99%. No ano, no entanto, ainda tem alta de 30,68%.

O Banco Central anunciou para este pregão leilão de swap tradicional de até 16 mil contratos com vencimento em maio e setembro de 2021.

Cenário externo e local

No exterior, a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, liderada pelo Partido Democrata, aprovou na segunda-feira uma proposta do presidente Donald Trump para o pagamento de US$ 2 mil em auxílio para norte-americanos afetados pela pandemia de Covid-19, enviando a medida para votação no Senado controlado pelos republicanos.

Trump já havia sancionado um pacote de gastos e auxílio econômico de US$ 2,3 trilhões no fim de semana, o que ajudou a elevar o ânimo dos mercados internacionais nesta reta final de 2020.

Por aqui, os mercados avaliam os dados da confiança do setor de serviços de dezembro, divulgados mais cedo pela Fundação Getulio Vargas (FGV) – que mostraram leve alta em dezembro – e os números do desemprego de outubro: a taxa ficou em 14,3% no trimestre até outubro, abaixo dos 14,6% até setembro, na primeira queda do ano.

A FGV informou mais cedo que o IGP-M, conhecido como inflação do aluguel, fechou 2020 em 23,14%, a maior taxa desde 2002.

Os investidores também monitoram a disputa pela presidência da Câmara dos Deputados e os desdobramentos que a eleição pode trazer para a agenda de reformas do país.

 

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