Em 12 meses, a chamada inflação do aluguel acumula alta de 25,71%.

Por G1
28/01/2021

A inflação começou o ano pressionando o bolso de quem mora de aluguel. O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado para reajustar a maioria desses contratos, voltou a acelerar em janeiro, para 2,58%, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (28) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Em dezembro, a taxa fora de 0,96%.
Com a alta, em 12 meses a inflação do aluguel acumula alta de 25,71%.

As maiores pressões sobre o indicador vieram dos aumentos nos preços de commodities e de combustíveis – em especial, da gasolina (veja mais abaixo os itens que mais pesaram).
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis. Ele sofre uma influência considerável das oscilações do dólar, além das cotações internacionais de produtos primários, como as commodities e metais.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que tem peso de 60% no índice, subiu 3,38% em janeiro, ante 0,90% em dezembro. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30%, variou 0,41% em janeiro, ante 1,21% em dezembro, puxado pela tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 8,59% em dezembro para -1,06% em janeiro.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), com 10% de peso no índice, subiu 0,93% em janeiro, ante 0,88% no mês anterior. Os três grupos componentes registraram as seguintes variações na passagem de dezembro para janeiro: materiais e equipamentos (2,08% para 1,43%), serviços (0,38% para 0,48%) e mão de obra (0,06% para 0,61%).

Maiores influências de alta

Nos preços ao consumidor, as maiores influências vieram de:
• Gasolina: 1,76%
• Curso de ensino superior: 3,25%
• Curso de ensino fundamental: 4,01%
• Batata inglesa: 11,63%
• Plano e seguro de saúde: 0,65%
Já no caso dos preços ao produtor:
• Minério de ferro: 22,87%
• Óleo diesel: 6,97%
• Gasolina automotiva: 6,63%
• Milho em grão: 1,93%
• Carne bovina: 1,64%
Maiores influências de baixa

Nos preços ao consumidor, as maiores influências vieram de:
• Passagem aérea: -23,88%
• Tarifa de eletricidade residencial: -1,06%
• Transporte por aplicativo: -3,98%
• Tarifa de táxi: -2,99%
• Fogão: -1,56%

Já no caso dos preços ao produtor:

• Soja em grão: -0,94%
• Aves: -4,11%
• Arroz em casca: -6,62%
• Bovinos: -0,89%
• Óleo de soja refinado: -4,76%

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