A meta de inflação a ser perseguida pela autoridade monetária é de 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Este é o terceiro Relatório Focus publicado após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC de aumentar a taxa básica de juros, a Selic, pela segunda vez consecutiva, em 0,75 ponto percentual, para 3,50% ao ano, no início de maio. O Copom confirmou o aviso dado seis semanas antes. Para a próxima reunião, de acordo com o comunicado, uma nova alta de 0,75 ponto deve chegar, levando a Selic aos 4,25% ao ano.
Foi mantida no texto a expressão “normalização parcial da taxa de juros”. Ou seja, o Banco Central indicou que o processo de alta não deve levar a taxa, no final, ao patamar do que chama de “juros neutros”. A novidade, no entanto, foi acrescentar que “não há compromisso com essa posição”. Ou seja, o BC pode mudar de ideia daqui e subir sim o juro básico acima desse nível “neutro”, a depender dos riscos pela frente.

PIB

A expectativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021 aumentou de 3,45% para 3,52%, após alta na semana passada. Para 2022, a projeção caiu de 2,38% para 2,30%, após aumento na última semana.

Selic

A expectativa para o juro básico no fim de 2021 foi mantida em 5,50% ao ano, após três semanas de permanência. Para o final de 2022, a projeção para a taxa se manteve em 6,50% ao ano, após alta na semana passada.

Dólar

A expectativa do mercado para o dólar no fim de 2021 se manteve em R$ 5,30, após baixa na semana passada. A projeção para a moeda em 2022 caiu de R$ 5,35 para R$ 5,30, diminuição pela segunda semana seguida.

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