Os mercados internacionais iniciam a Super-Quarta em alta, com a aversão ao risco dissipada após um começo de semana turbulento. Os investidores ficam de olho na decisão do Federal Reserve, o banco central americano, e nos recados que a autarquia deve passar sobre o início do tapering, a redução dos estímulos econômicos da pandemia, que pode impactar ativos como os de países emergentes. Por aqui, a expectativa é com a decisão de juros do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que deve anunciar um aumento de mais um ponto percentual da taxa básica Selic
Do lado da política, o debate em torno do Auxílio Brasil e dos precatórios domina a atenção dos investidores, em busca de sinalizações de que o governo ainda pretende cumprir com o teto de gastos. Conforme o Ministério da Economia, o benefício passará a valer a partir de novembro como um substituto do Bolsa Família, e o valor mensal provavelmente será de R$ 300.
Futuros americanos sobem, com Dow Jones (+0,58%), S&P 500 (+0,54%) e Nasdaq (+0,3 3%)
Bolsas asiáticas fecharam mistas, com Tóquio/Nikkei 225 (-0,67%), Hong Kong/Hang Seng (+0,4%) e Xangai (+0,51%)
Por aqui, na segunda, o Ibovespa fechou em alta de 1,29%, aos 110.249,73 pontos. O dólar fechou em queda de 0,84%, a R$ 5,29.
Direto de Brasília (e outros lugares)CPI ouve o diretor-executivo da Prevent Senior, Pedro Benedito Batista Júnior. Empresa é suspeita de ter manipulado estudo sobre tratamento da Covid-19, omitindo dados de óbitos de pacientes, e de ter administrado remédios a pacientes sem o conhecimento deles.
A executiva nacional do DEM aprovou ontem, por unanimidade, a fusão com o PSL. A convenção do partido, em outubro, precisa referendar a decisão.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que esteve no encontro de Bolsonaro com Boris Johnson e no plenário das Nações Unidas, está com Covid-19. Terá de fazer quarentena em NY.
Enquanto você dormia
Os investidores estrangeiros, responsáveis por metade dos negócios na Bolsa brasileira, aceleraram o movimento de retirada de recursos da B3 (SA:B3SA3) entre os pregões dos dias 15 e 17 deste mês, acompanhando a piora das condições do mercado de capitais. A saída acumulada em setembro, até a sexta-feira passada (último dado disponível), já somava R$ 1,79 bilhão, bem acima dos R$ 19,740 milhões vistos nos 14 primeiros dias de mês.
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As manchetes dos jornais:
Valor: Acordo por precatório avança, mas desagrada parte do Congresso
Folha: Médico que denunciou ‘kit Covid’ diz ter sido ameaçado por diretor da Prevent Senior
Estadão: Com crise hídrica, governo acelera operação de novas usinas para evitar racionamento
O Globo: MP indica que depoimentos de funcionários de Carlos Bolsonaro foram previamente combinados em gabinete
NYT: Pressure Grows on U.S. Companies to Share Covid Vaccine Technology
WSJ: Fed Meeting Will Focus on Taper Timetable
Washington Post: Amid furor over border images, Biden faces backlash from Democrats
Agenda do dia
Indicadores Brasil: Fluxo Cambial Estrangeiro (14h30); Decisão da Taxa de Juros Selic (18h)
Indicadores EUA: Pedidos de Hipotecas MBA (8h); Estoques de Petróleo Bruto (11h30); Declaração do FOMC (15h);
Jair Bolsonaro: Chegada a Brasília/DF (7h); Reunião com Pedro Cesar Sousa, Subchefe para Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência
Paulo Guedes (Economia): Reunião virtual com o secretário geral da OCDE, Mathias Cormann (10h30); Reunião com o deputado federal, Jerônimo Goergen (PP-RS) (11h30); Reunião com a superintendente da SUSEP, Solange Vieira (15h); Reunião com o secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal (16h); Reunião com os deputados federais Evair de Melo (PP-ES) e Felipe Carreras (PSB-PE) (17h); Reunião com a senadora Rose de Freitas (MDB-ES), presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), e o ministro da Educação, Milton Ribeiro (18h);
Roberto Campos Neto (BC): Segunda sessão da Reunião do Copom (14h30)