Por Gustavo Kahil
Petrobras Petróleo
A recomendação é de compra das ações preferenciais, com preço-alvo de R$ 31 (Imagem: Bloomberg)
“Parece ser consenso que as eleições no Brasil impactam o desempenho das ações da Petrobras (PETR3; PETR4)”, questionam os analistas do UBS BB em um relatório enviado a clientes nesta semana e obtido pelo Money Times.
Mas, ao contrário do que muitos possam pensar, esta afirmação pode estar errada.
“Vemos motivos para isso [o consenso], incluindo possíveis mudanças nas condições macro e no acionista controlador, na gestão e na estratégia da empresa”, ponderam.
Apesar desta lógica, os analistas analisaram o desempenho dos papéis da estatal em períodos eleitorais, 180 dias antes e 180 dias depois das eleições e concluíram que, neste horizonte de tempo mais amplo, não há uma correlação clara entre a performance e as eleições que pode, por si só, representar um problema para as ações à medida que avançamos para 2022.
“Reconhecemos que existem riscos, mas vemos que isso é inclinado para o lado positivo”, apontam Luiz Carvalho, Matheus Enfeldt e Tasso Vasconcellos.
Segundo eles, um medo do mercado está na mudança potencial na estratégia da empresa.
“Temos sinalizado continuamente que não esperamos nenhuma interferência na política de preços da Petrobras e vemos a empresa gerando resultados sólidos, conforme destacado no terceiro trimestre de 2021, principalmente porque o petróleo Brent e o câmbio continuam apoiando o caso”, concluem.
A recomendação é de compra das ações preferenciais, com preço-alvo de R$ 31.