Por Senad Karaahmetovic

O principal estrategista do Bank of America (NYSE:BAC) (SA:BOAC34), Michael Hartnett, mais uma vez, refletiu sobre os fluxos semanais, que viram o crescimento superar o valor.

A semana até quarta-feira rendeu a sexta entrada consecutiva para tecnologia (US$ 1,7 bilhão). Por outro lado, os gestores de fundos continuam a aumentar a exposição a ativos defensivos, com a saúde atraindo US$ 1,7 bilhão – a maior entrada em cinco meses.

Hartnett também observa a maior entrada de empréstimos bancários desde 17 de fevereiro (US$ 2,2 bilhões) e a maior entrada de ações de ME em 10 semanas (US$ 5,3 bilhões).

No geral, US$ 9,2 bilhões foram para ações na semana até quarta-feira, com saídas de US$ 7,5 bilhões e US$ 1,4 bilhão de dinheiro e títulos, respectivamente.

Hartnett reiterou sua visão de baixa sobre o S&P 500 para 2022 com o risco de três choques.

“Choque de inflação” piorando, “choque de taxas” apenas começando, “choque de recessão” chegando, disse o estrategista em nota a clientes.

A inflação sempre precede as recessões; recessão do final dos anos 60 precedida pela inflação dos preços ao consumidor, 1973/4 pelos choques do petróleo/alimentos, recessão de 1980 pelo petróleo, 1990/91 pelo IPC, 2001 pela bolha tecnológica, 2008 pela bolha imobiliária. O último dominó a cair em termos de expectativas de recessão são rendimentos mais altos e dólar mais fraco, e curva de rendimento mais acentuada e bancos/consumidores continuam caindo, escreveu Hartnett em nota aos clientes.

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