O Ibovespa teve em junho seu desempenho mensal mais desfavorável desde o choque inicial da pandemia de Covid-19, em março de 2020, encerrando um segundo trimestre conturbado nos mercados mundiais por temores de inflação e recessão. Em junho, o índice fechou em queda de 11,50%, acumulando perdas de 5,99% em 2022.
O período foi marcado pela alta no preço das commodities, inflação crescente, adoção de uma política monetária contracionista pela maioria dos bancos centrais e o crescente temor de recessão na economia americana – que causou alta volatilidade nos mercados e aumento da aversão a risco.
Nos mercados globais, o S&P 500 terminou a primeira metade do ano em bear market – quando há uma queda de mais de 20% desde as últimas altas – acumulando perdas de -20,6% no ano, seu pior desempenho desde 1970. O Nasdaq apresentou quedas ainda maiores, de -29,5%, configurando sua pior performance de todos os tempos. Além do exterior negativo, receios fiscais domésticos também colaboraram para as perdas recentes dos ativos brasileiros.
Investidores têm fugido de ativos considerados mais arriscados num cenário de alta de juros mais agressivas por parte dos bancos centrais de economias desenvolvidas, priorizando o combate à inflação em vez da proteção do crescimento. Com isso, ações de tecnologia e de varejistas têm sido especialmente impactadas, o que ajuda a explicar as maiores quedas do benchmark da Bolsa brasileira no período.
Mas, não só notícias negativas marcaram o mês de junho, em sua última semana, o Ibovespa encerrou em leve alta de 0,3% aos 98 mil pontos, a taxa de desemprego caiu para 9,8% no trimestre encerrado em maio, a menor taxa trimestral desde janeiro de 2016 e a menor para o período desde 2015, superando as expectativas do mercado de 10,2% de queda, nos mostrando que há luz no fim do túnel.
Diante destes e outros acontecimentos em Junho, o Fundo de Investimentos em Ações Amaril Franklin, entregou resultado negativo de 10,60%, em função da grande participação de alguns papéis que compõe o Índice Bovespa.
