O Ibovespa fechou em queda na última sexta-feira de Fevereiro (26/02) e encerrou o mês com perdas de 4,37%, a maior desde setembro de 2020, mês em que a Bolsa sofreu uma desvalorização de 4,8%, e a semana com uma queda de 7,09%, a maior desde 25 de outubro, quando o índice recuou 7,22% em cinco sessões.

Se o mês começou otimista devido à apresentação da agenda de prioridades das então novas presidências do Senado e da Câmara dos Deputados, alinhadas ao governo do presidente Jair Bolsonaro, a frustração foi aos poucos tomando conta conforme tanto o noticiário doméstico quanto o externo se enchiam de incertezas.

Começou com as indefinições acerca da criação de um novo auxílio emergencial e de como esse programa seria financiado em um ambiente fiscal tão apertado como o que a máquina pública brasileira enfrenta hoje.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse que não poderia condicionar a aprovação do auxílio à aprovação de medidas de ajuste fiscal como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial.

Depois foi a vez do cenário externo prejudicar o desempenho das ações aqui. O rali nos rendimentos dos títulos de 10 anos do Tesouro dos Estados Unidos passou a trazer preocupações em relação à perda de atratividade da renda variável, uma vez que os ativos mais seguros do mundo estavam rapidamente aumentando os juros pagos.

Por fim, veio a decisão do presidente Jair Bolsonaro de criticar o aumento de preços dos combustíveis promovido pela Petrobras e demitir o presidente da estatal, Roberto Castello Branco, indicando o general Joaquim Silva e Luna para o lugar.

Com um vasto cardápio de acontecimentos como estes, o resultado apresentado pela bolsa em fevereiro, foi “replicado” também pelo Fundo de Investimentos em Ações Amaril Franklin, as cotas do Fundo entregaram 6,65% de desvalorização mês passado, um pouco superior ao Ibovespa, principal índice de ações do mercado brasileiro.

Conheça os nossos produtos!

× Como posso te ajudar?