O ano de 2021 não começou fácil para a Bolsa e o Ibovespa fechou janeiro com queda de 3,32% em relação ao fim de 2020. A sequência de seis baixas do dia 19 ao dia 27 somada às perdas do pregão da última sexta 29/01, colocaram o índice novamente nos 115 mil pontos.

O resultado apresentado pela bolsa no primeiro mês de 2021, foi “espelhado” também pelo Fundo de Investimentos em Ações Amaril Franklin, as cotas do Fundo entregaram 3,58% de desvalorização mês passado, praticamente em linha com o principal índice de ações do mercado doméstico.

A derrocada da Bolsa começou com as preocupações a respeito do ambiente fiscal, que ganharam força com rumores de que o governo estaria avaliando extensão do auxílio emergencial diante da queda na popularidade do presidente Jair Bolsonaro.

Embora Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, tenham alinhado o discurso nos últimos dias para reforçar o apoio ao teto de gastos, os temores fiscais não saíram do radar e ganharam novos componentes de incerteza por conta da dificuldade no programa de vacinação contra o coronavírus no Brasil, que adia os planos de uma volta à normalidade na economia, e a maior imprevisibilidade do cenário externo.

Ainda no radar, o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) informou a intenção de paralisar de forma parcial as atividades dos caminhoneiros ligados à entidade. A greve, que se iniciará no dia 1º de fevereiro, é resposta ao aumento realizado pela Petrobras no preço do diesel. Mesmo durante a paralisação 30% dos trabalhadores continuarão em atividade.

Por outro lado, a Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Autônomos (Abrava), mudou de posição sobre a greve e o presidente da entidade, Wallace Landin, conhecido como “Chorão”, afirmou que não irá aderir à paralisação.

Por fim, a participação de Paulo Guedes, ministro da Economia, no Fórum Econômico Mundial foi cancelada em cima da hora, gerando todo tipo de rumores.

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