Por Fast Trade

De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, o Brasil caminha para acumular um crescimento de 4,5% a 5% do PIB em 2021.

Além disso, ele projetou em evento promovido pelo BTG Pactual (BPAC11) que as contas do governo devem voltar a ser superavitárias entre 2023 e 2024.

“Vêm as concessões, as privatizações, saneamento, infraestrutura, logística”, observou.

Na avaliação do economista, “esse é um grande desafio à frente, e o Brasil está mostrando que vai chegar lá, como disse o Mansueto (Almeida, ex-secretário do Tesouro), crescendo 4,5% ou 5% este ano”.

Atualmente, a estimativa oficial do Ministério da Economia sugere uma alta de 3,5% para o Produto Interno Bruto brasileiro.

A informação consta no mais recente Boletim MacroFiscal divulgado pela Secretaria de Política Econômica na semana passada.

Ao falar sobre o ritmo de arrecadação tributária, Guedes disse que o Brasil pode retomar os superávit primários antes do que se imaginava.

“A minha hipótese é a seguinte: a arrecadação está no mínimo. E se eu conseguir baixar o déficit de 2(%) para 1(%) com arrecadação no mínimo, espera ela crescer um pouquinho e vamos ver o que acontece”, explicou.

Nesse sentido, Guedes disse que os cálculos anteriores indicavam que esse movimento apenas iria gerar um superávit primário apenas em 2027.

Agora, no entanto, “já passou para 2024” e, “no ritmo que está vindo a arrecadação, pode ser antes, pode ser 2023”.

Por fim, a prévia calculada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE) sugere que o governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) deve ter registrado, em abril, um superávit primário de R$ 16,1 bilhões, conforme antecipou o Valor Econômico.

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