Mesmo com dólar e juros dos Treasuries em baixa, os juros futuros começaram a sexta-feira (13) em alta e renovando máximas, dando continuidade ao estresse recente diante dos temores com os riscos fiscais e necessidade de aperto monetário mais forte diante da escalada dos preços. Nos curtos e médios, há influência do IBC-Br mais forte, com alta de 1,14% em junho ante maio, de -0,55% em maio, superando a mediana das estimativas (0,50%).

Às 9h40 desta sexta, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro para janeiro de 2029 estava em 9,98%, de 9,89% no ajuste de quinta-feira, após bater a máxima de 10,02%, superando os dois dígitos pela primeira vez desde 23/3/2020. O DI para janeiro de 2027 subia a 9,72%, de 9,63%, e o para janeiro de 2023, o mais negociado, ia para 8,31%, de 8,25% no ajuste anterior. Já o vencimento para janeiro de 2022 estava em 6,60%, de 6,59% na véspera.

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