A aprovação da venda da rede móvel da Oi (SA:OIBR3), em votação apertada do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), marcou o fim do “capítulo crítico” na história da tele, afirmou o presidente da companhia, Rodrigo Abreu, em entrevista ao Estadão/Broadcast. Segundo ele, agora começa a fase da “construção da Nova Oi”.

Ao sair do mercado de telefonia e internet móveis, o principal negócio da Nova Oi será a oferta de fibra óptica pela V.tal, que tem o BTG (SA:BPAC11) como sócio. A Oi (SA:OIBR4) tem a maior rede de fibra do Brasil e um plano de investimentos em expansão. A rede servirá tanto para a oferta de banda larga para consumidores da Oi quanto para outras operadoras regionais.

Paralelamente, a Nova Oi terá de amortizar as dívidas gigantescas. Dos R$ 16,5 bilhões a ser recebidos da venda da Oi Móvel, a tele destinará R$ 12 bilhões a credores. A empresa pretende encerrar até o fim de maio sua recuperação judicial, iniciada em 2016.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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